Fundadora da BeHappier, Flávia da Veiga se interessou pelo tema de felicidade depois de enfrentar desafios em sua vida pessoal que a levaram à depressão. Hoje, aplicativo já é utilizado por 15 empresas
Por Carina Brito
Flávia da Veiga, fundadora da BeHappier — Foto: Divulgação
Um estresse pós-traumático fez com que Flávia da Veiga, 48 anos, buscasse informações sobre o conceito de felicidade. As pesquisas acabaram culminando na consultoria BeHappier, que disponibiliza um aplicativo para promover a felicidade no ambiente de trabalho que é utilizado por 15 empresas, que totalizam 4 mil colaboradores, e rendeu um faturamento de R$ 433 mil em 2023. "Felicidade é uma habilidade que todos podem aprender e desenvolver. Mas é preciso dedicação para praticar", afirma.
A plataforma desenvolvida pela empresa de Veiga é gamificada e indica um conjunto de hábitos aos trabalhadores — como praticar atividade física, gentileza e gratidão. Ao final do processo que dura um ano, a empresa cliente recebe um selo Happy Place to Work (Lugar mais feliz para se trabalhar), criado pela BeHappier. "Uma pessoa mais feliz é mais produtiva, inovadora e engajada. Isso é muito positivo para as empresas também", diz. Entre as empresas clientes estão ArcelorMittal, BP027, Timenow e Grupo Fantoni.
Formada em comunicação social, Veiga nasceu em Vitória (ES), já atuou como gerente de comunicação na Embratel e foi sócia de uma agência de publicidade — onde trabalhou por 14 anos.
O interesse pelo tema da felicidade veio por uma motivação pessoal. Em junho de 2016, a empreendedora morava em um condomínio que passou por um incêndio durante a madrugada. "Toda a área comum desabou e tive a percepção de que o prédio ia cair. Essa sensação de quase morte me levou a um estresse pós-traumático que causou uma depressão. Procurei um profissional e comecei a tomar medicação", diz Veiga. "Sempre fui muito estudiosa, então comecei a estudar sobre o tema e encontrar formas de sair da depressão." Continue lendo na revistapegn
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