O juiz negro e a luta contra o racismo institucional
Imagem: Reprodução
Paraná – O juiz Malcon Jackson Cummings, vivencia o preconceito racial dentro do ambiente jurídico. Apesar de sua posição, ele não se sente protegido pela toga, o manto dos juízes, e reconhece que precisa demonstrar excelência para ser aceito em um ambiente predominantemente branco. Fonte: G1
No Tribunal de Justiça do Paraná, apenas 2% dos juízes são pretos, o que reflete a falta de representatividade. Como membro da Diretoria de Igualdade Racial da Associação dos Magistrados Brasileiros, Cummings usa sua experiência para combater o racismo e conscientizar sobre a necessidade de quebrar estereótipos.
Com apenas 17 juízes pretos no TJ-PR, Cummings se vê como uma exceção em uma estrutura que ainda carrega resquícios de discriminação racial. Ele afirma que, por ser negro, sente a necessidade de provar suas capacidades a todo momento. Para ele, a luta contra o preconceito racial é constante, tanto no judiciário quanto na sociedade em geral. O número reduzido de juízes negros demonstra a falta de diversidade e a persistência de barreiras estruturais que ainda precisam ser superadas.
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