O documento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima aponta que a inexistência de um censo leva a uma variação de 80 mil a 800 mil garimpeiros
Foto: Assessoria / Polícia Federal
O Brasil enfrenta o desafio de quantificar o número de pessoas que atuam na mineração artesanal de ouro em todo o país. O levantamento dos dados integra uma das metas da Convenção de Minamata, que trata do uso do mercúrio e seu impacto na saúde da população. O alerta foi feito pela representante do secretariado do acordo internacional Manoela Pessoa durante a apresentação do relatório brasileiro sobre o tema.
O documento, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), aponta que a inexistência de um censo leva a uma variação de 80 mil a 800 mil garimpeiros atuantes, dependendo da fonte de informação. A incerteza sobre esses números foi destacada por Manoela como um dos pontos que precisam ser revistos para o cumprimento da convenção. “O garimpo não permite simplificação”, afirmou.
Na avaliação de Manoela, o relatório avança quando reconhece a mineração artesanal de ouro legal como importante forma de subsistência para várias comunidades, mas identifica os impactos da atividade ilegal, em especial nas terras indígenas e nas unidades de conservação, como um desafio a ser vencido. Leia mais aqui
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