“Quando pegamos o que pode causar de pressão deflacionária, não é muito grande, não é muito relevante”, afirmou Roberto Campos Neto
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o processo de desinflação na China não é um fator relevante para a decisão de política monetária no Brasil. A declaração foi dada, noite desta segunda-feira (29), em evento promovido pelo Insper Júnior em São Paulo.
Campos Neto pontuou que o processo de desinflação na China, que na prática pode levar à exportação de bens mais baratos a outros países, não era relevante para o controle da inflação nos Estados Unidos, acrescentando que também não causa grandes impactos para a inflação no Brasil.
“Quando pegamos o que pode causar de pressão deflacionária, não é muito grande, não é muito relevante”, afirmou, em referência ao Brasil. No início de abril a China informou que os preços ao consumidor em março subiram apenas 0,1%, ante expectativa de 0,4% e alta de 0,7% em fevereiro. O núcleo da inflação na base anual, excluindo preços voláteis de alimentos e energia, subiu 0,6% em março, de 1,2% em fevereiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário