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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Taxa de juros é mantida pela 4ª vez, e Fed diz que não é hora de fazer cortes

O Comitê está fortemente comprometido em retornar a inflação ao seu objetivo de 2%
Foto: Reprodução/Wikipedia
A taxa de juros dos Estados Unidos no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano foi mantida inalterada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve. No comunicado divulgado junto com a decisão, o Fomc afirmou que os diretores avaliam que os riscos de alcançar as metas de emprego e inflação estão se movendo em direção a um “melhor equilíbrio”, mas que o cenário ainda requer atenção.

“O Comitê não espera que seja apropriado reduzir a faixa de meta até que tenha adquirido maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a 2%.

Além disso, o Comitê continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro, dívidas e títulos hipotecários, conforme descrito em seus planos previamente anunciados. O Comitê está fortemente comprometido em retornar a inflação ao seu objetivo de 2%”, diz o comunicado do Fed.

Após a decisão, os índices acionários dos EUA, que operavam em queda nesta quarta, estenderam as perdas. Por volta das 16h12 (horário de Brasília), o S&P 500 caía 0,86%, enquanto o Nasdaq, com grande exposição ao setor de tecnologia, tinha queda de 1,37. O dólar caía 0,22% a R$ 4,94 e o Ibovespa (IBOV) subia 1,26%.

Em coletiva de impressa logo após a decisão, o presidente Jerome Powell disse que os juros devem cair ainda neste ano, caso a dinâmica atual se mantenha.

“Acreditamos que nossa taxa básica provavelmente esteja em seu pico para este ciclo de aperto e que, se a economia evoluir amplamente como esperado, provavelmente será apropriado começar a reduzir o aperto em algum momento deste ano”, disse. “Estamos preparados para manter a meta atual para a taxa por mais tempo, se apropriado.”

Na decisão desta quarta-feira, o Fed sinalizou uma abertura para cortar a taxa de juros, embora não necessariamente imediatamente. O comunicado abandonou sua afirmação anterior de que um aumento nas taxas era possível e, em vez disso, adotou uma avaliação mais equilibrada do caminho futuro da política monetária.

A decisão de manter a taxa de juros de referência inalterada no nível mais alto em 22 anos foi unânime. O banco central americano também reiterou sua intenção de continuar reduzindo seu balanço em até US$ 95 bilhões por mês.

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