Busca pelos dois detentos entra no 9º dia nesta quinta (22); agentes de segurança fazem buscas em área com raio de 15 km
Foto: Divulgação/Ministério da Justiça
Investigadores suspeitam que os dois presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, tiveram ajuda fora do presídio, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo. I
Os fugitivos são Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Deisinho. Segundo as investigações, eles são ligados ao Comando Vermelho (CV).
Uma pessoa foi encaminhada para prestar depoimento na Polícia Federal nesta quarta-feira (21), mas não há detalhes se estaria envolvida na possível ajuda aos fugitivos.
A busca pelos dois detentos chegou ao nono dia nesta quinta-feira (22). Segundo agentes que atuam na área operacional, as equipes trabalham em um raio de 15 km, com o empenho integrado de todas as forças de segurança federais e estaduais. Parte da região de Baraúna está incluída nesse raio.
Segundo a Folha, policiais têm enfrentado diferentes desafios na operação, como buscas em cavernas e matas, presença de animais peçonhentos e chuvas frequentes.
Novos policiais têm chegado quase todos os dias à região. Já são cerca de 500 envolvidos, segundo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Nesta segunda (19), o ministro autorizou o emprego de mais 100 homens da Força Nacional nas buscas.
Um portaria publicada nesta quarta-feira (21) autoriza o uso da Força Penal Nacional na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Essa foi mais uma medida tomada pelo governo para reforçar a segurança do local.
A investigação aponta que os dois fugitivos usaram uma barra de ferro retirada da estrutura da própria cela para escavar o buraco da luminária pelo qual conseguiram escapar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário