Em defesa do presidente, Casa Branca diz que o inquérito é infundado e tem motivação política
Foto: Twitter/Joe Biden
O Congresso dos Estados Unidos aprovou a abertura formal de um processo de impeachment do presidente do democrata Joe Biden. Os republicanos afirmam que o chefe de Estado usou a sua influência quando era vice-presidente de Barack Obama, entre os anos de 2009 e 2017, para permitir que seu filho, Hunter Biden, fizesse negócios na China e Ucrânia, lucrando indevidamente.
Em contrapartida, a Casa Branca diz que o inquérito é infundado e tem motivação política, pois Biden está se preparando para disputar as eleições de 2024 com seu antecessor republicano, Donald Trump.
Para os membros do Partido Republicano no Comitê de Regras da Câmara, a medida é uma resposta à “obstrução do governo em entregar os documentos solicitados”. A investigação foi aprovada com 221 a favor do inquérito e 212 contra.
A Constituição dos EUA estabelece que o Congresso pode destituir o presidente do cargo em casos de “traição, suborno ou outros crimes graves e contravenções”. O procedimento é feito em duas etapas.
Na primeira, a Câmara dos Deputados investiga e, por maioria simples – ou seja, 218 dos 435 deputados precisam votar a favor nas acusações contra o presidente: isso é chamado de impeachment. Se a Câmara dos Deputados aprovar as acusações por maioria simples – 67 dos 100 parlamentares votarem a favor, o Senado instaura o processo de impeachment e condena o presidente.
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