Denunciados pela PGR foram presos após depredações às sedes da Suprema Corte, Senado e Palácio do Planalto
Foto: Joedson Alves/Agência Brasil
O STF (Supremo Tribunal Federal) condenou mais seis réus pelos ataques golpistas de 8 de janeiro nesta terça-feira (17).
O relator das ações no Supremo, ministro Alexandre de Moraes, propôs para 5 dos 6 acusados uma pena de 17 anos —e de 14 anos para o sexto deles. Para além dele, quatro ministros concordaram que os réus devem ser condenados, mas houve divergências em relação à dosimetria das penas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Todos foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pela prática de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Os julgamentos aconteceram no plenário virtual do Supremo, onde os ministros depositam os seus votos no sistema da corte durante um determinado período.
Cristiano Zanin e Edson Fachin divergiram do relator quanto à dosimetria das penas imputadas, enquanto Luís Roberto Barroso, André Mendonça e Kassio Nunes Marques discordaram de alguns dos crimes definidos por Moraes em seu voto.
Um dos denunciados que está sendo julgado nesta rodada é Reginaldo Carlos Garcia, de Jaguariúna (SP), que foi preso dentro do plenário do Senado.
O restante foi preso em flagrante dentro do Palácio do Planalto, enquanto ocorriam as depredações.
São eles: Édineia Paes da Silva dos Santos, de Americana (SP), Marcelo Lopes do Carmo, de Aparecida de Goiânia (GO), Jaqueline Freitas Gimenez, de Juiz de Fora (MG), Claudio Augusto Felippe, da cidade de São Paulo, e Jorge Ferreira, de Miracatu (SP).
Ferreira é o único deles em que Moraes votou pela pena de 14 anos. Zanin e Fachin defenderam para ele uma pena de 11 anos. Para os outros réus, os dois magistrados propuseram penas que variam de 11 anos a 15 anos.
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