A Prefeitura de Itabuna vai realizar a IV Conferência Municipal de Cultura (CMCI) no final de semana, dias 21 e 22, juntamente com a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC). Neste ano, o evento, que será realizado no Centro de Cultura Adonias Filho, tem como tema “Democracia e Direito à Cultura”.
No sábado, a programação terá o início com o credenciamento para os participantes e abertura oficial com a Mesa Institucional, falas dos gestores e suas representações e será proferida a Fala Magna sobre o tema da Conferência. Em seguida, será feita a leitura, destaque e aprovação do Regimento Interno. A noite também será coroada com apresentações culturais de artistas itabunenses.
No domingo, dia 22, haverá a apresentação dos conteúdos pelos mediadores de seis eixos temáticos, trabalhos de grupos, plenárias, eleição do GT para acompanhamento do Plano de Ações Estratégicas do Município e de delegados para a Conferência Territorial.
Nesse dia, o evento terá início às 8h, com a continuação do credenciamento, trabalhos indicados, com intervalo para almoço e continuação prevista para a tarde e encerramento às 18h, com apresentação musical.
A diretora de Planejamento e Projetos da FICC e presidente da Conferência, Bruna Setenta, explicou que uma Conferência de Cultura se constitui em uma importante participação social, onde o debate e a união de esforços serão impulsos orientadores para que diversas mentes criativas da cultura avancem no processo de uma Itabuna ativa e empreendedora.
“As articulações entre o governo municipal e a sociedade civil, representada por entidades culturais e segmentos sociais, têm o objetivo de analisar a situação cultural como um todo no município e, a partir daí, sugerir diretrizes para a formulação de políticas públicas para o setor”, acrescentou.
Bruna reforçou ainda a importância do debate com a sociedade e o poder público para a elaboração de uma política que fortaleça a democracia participativa. Para ela, uma política cultural com a dimensão do município de Itabuna e à altura de sua diversidade e riqueza “só pode ser formulada se os órgãos e gestores de cultura estiverem em diálogo com trabalhadores da cultura que são o tecido vivo desta riqueza”.
“A Conferência Municipal de Cultura é a nossa instância de participação e do exercício da democracia. Aliás, o exercício pleno da democracia passa pelo direito à cultura como um direito de cidadania e de livre expressão de criação e do pensamento, através das múltiplas vozes e da diversidade brasileira”, afirma a técnica em projeto da FICC, Geny Xavier.
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