Caso feridos precisem de atendimento para voltar ao Brasil, a FAB tem equipamentos necessários para montar uma UTI aérea
Divulgação: FAB
As aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que seguiram para resgatar brasileiros na zona de conflito entre Israel e o grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, tem suporet suficiente para montar uma unidade de terapia intensiva (UTI), se houver necessidade de socorrer algum ferido.
Até o momento, duas aeronaves decolaram para Israel para resgatar brasileiros na área de conflito. De acordo com o major Rafael Bertholdo, comandante da segunda aeronave que deixou o Brasil nesta terça-feira (9), rumo a Tel Aviv, a capacidade dos aviões é de 238 pessoas.
Temos condições de remover feridos e passageiros. Tem equipe e material. Temos material para montar uma UTI aérea”, afirmou o major. No entanto, tirando a tripulação, médicos e outros materiais, a FAB consegue trazer de volta para o Brasil cerca de 220 pessoas por viagem.
A ideia é passar pela Itália, parar, abastecer e esperar comandos sobre a segurança da viagem. No caso do avião comandado pelo major, a expectativa é de ficar três horas em solo israelense para evitar possíveis ataques.
Ainda nesta terça, o Ministério das Relações Exteriores informou que será dada prioridade aos brasileiros que moram no Brasil e estavam em Israel a trabalho ou passeio.
Além dessa operação, o Itamaraty estuda a possibilidade de enviar missões de repatriação aos territórios palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, apesar de o número de brasileiros ser menor, e o acesso, mais difícil.
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