Afirmações da ex-primeira-dama do Brasil foram feitas no feriado da Independência, aos prantos, com a bandeira do Brasil nas costas
Foto: Isac Nóbrega/PR
De acordo com uma reportagem do Estadão, acompanhada do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou durante um culto evangélico em Taguatinga (DF) na noite dessa quinta-feira, 7, que eles estão “sendo perseguidos e injustiçados”. Com a bandeira do Brasil nas costas, ela chorou e disse se sentir traída por antigos colegas. Horas antes, a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid havia sido aceita pela Polícia Federal.
No feriado da Independência, data que já reuniu milhares de manifestantes bolsonaristas em anos anteriores, a Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cesar Barbosa Cid, que está preso desde o dia 3 de maio. Nos próximos dias, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes vai decidir se aceita o acordo.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é investigado por fraudar os cartões de vacinação do ex-presidente e sua filha e de ser uma peça central e um suposto esquema de venda de joias e artigos de luxo que Bolsonaro ganhou durante agendas oficiais. Ainda segundo o Estadão, no culto dessa quinta-feira, a ex-primeira dama afirmou que não estava conseguindo orar há tempos e que sentia “com os polegares cortados”. Instantes antes de falar sobre a traição de correligionários, Michelle comparou o governo de seu marido ao de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e lembrou as orações que ela costumava fazer no Palácio do Alvorada.
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