Coronel do Exército Jean Lawand Junior trocou mensagens com Cid sugerindo um “golpe de Estado” para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Uma possível delação premiada passou a ser considerada pelo tenente-coronel Mauro Cid após a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro descobrir que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro havia recebido visita do coronel do Exército Jean Lawand Junior, no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, unidade em que o militar está preso.
Lawand foi o militar que trocou mensagens com Cid sugerindo um “golpe de Estado” para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, a família de Mauro Cid avaliou que com a visita de Lawand, o ministro Alexandre de Moraes havia ganhado um argumento técnico para justificar a prisão preventiva do ex-ajudante da Presidência.
O coronel do Exército Jean Lawand também é investigado sobre a participação na discussão de um eventual golpe. O entendimento de familiares de Mauro Cid era de que, com a informação sobre a visita, não seria mais possível a soltura do militar.
Na quarta-feira (6), Mauro Cid foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) falar sobre o desejo de colaborar. A expectativa de delação do ex-ajudante de ordens se intensificou após o advogado Cezar Roberto Bitencourt assumir a defesa do caso, em agosto.
Às vésperas de seu depoimento à Polícia Federal sobre o caso das joias, o militar avaliou que Jair Bolsonaro “o arrastava para a lama”. O conteúdo foi revelado em uma troca de mensagens de Mauro Cid com o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten.
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