Declaração foi captada em um aplicativo de mensagem, em conversas com o advogado e ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O tenente-coronel Mauro Cid afirmou que trazer as joias sauditas de modo não-oficial no Brasil foi “o grande problema”. A declaração foi captada em um aplicativo de mensagem, em conversas com o advogado e ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten.
A mensagem, enviada em 4 de março de 2023, foi obtida pela colunista Juliana Dal Paiva, do UOL. No conteúdo que a jornalista teve acesso, Mauro Cid chega a enviar um tuíte de um perfil de humor que mencionava que as joias estariam escondidas em uma mala diplomática.
A coluna revelou ainda que em março, Cid admitiu que os itens eram “de interesse público, mesmo que sejam privados’’. O ex-ajudante de ordens é investigado por suposta participação no esquema de venda e recompra de presentes enviados por delegações estrangeiras no governo Bolsonaro, em 2021. Alguns dos itens dados a Presciência chegaram ao Brasil dentro de uma mochila.
A Polícia Federal investiga se Jair Bolsonaro tinha conhecimento das negociações ilegais feitas pelo ex-ajudante de ordens, ou se foi responsável por instruir os ajudantes de ordens a vender os presentes sauditas no exterior.
Em 11 de agosto, aliados e auxiliares do ex-presidente foram alvos de ação da PF no caso das joias. Além de Mauro Cid, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid e o advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef estão entre os nomes investigados pelo órgão.
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