Detido desde maio, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já colocou tornozeleira eletrônica e, por volta das 15h30, entrou no IML, na sede da Polícia Civil do DF
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a prisão na tarde deste sábado (9) após liberdade provisória concedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que também homologou a delação premiada de Cid.
O militar saiu do Batalhão da Polícia do Exército com o advogado por volta das 14h35, segundo o portal UOL. Ele já colocou tornozeleira eletrônica e, por volta das 15h30, entrou no IML, na sede da Polícia Civil do DF, no Setor Sudoeste. A expectativa é que, ao sair do IML, Cid vá para sua casa.
Moraes também homologou o acordo de delação firmado entre Cid e a Polícia Federal após verificar a “regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade”.
O ministro determinou que Cid terá que cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. Ele também ordenou o cancelamento de passaporte, a suspensão de documentos de porte de arma de fogo em nome do militar e a proibição do uso de redes sociais.
Cid foi detido em 3 de maio por suspeita de adulterar o seu cartão de vacinação, o de Bolsonaro, o de sua esposa, Gabriela Cid, e de uma de suas filhas.
Segundo a Polícia Federal, o militar teria colocado a informação falsa de que eles haviam sido vacinados para permitir a ida deles aos Estados Unidos dias antes da posse de Lula.
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