Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, neste sábado (16), o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba. Lula rechaçou a inclusão do país caribenho, pelos norte-americanos na lista das nações que não colaboram completamente contra o terrorismo. Via BN
O presidente também cobrou, dos países mais ricos, investimentos no financiamento de ações nos países em desenvolvimento para o comabte ao desequilíbrio climático.
As declarações de Lula aconteceram durante discurso na reunião de líderes do G77 e China, evento realizado em Havana, capital de Cuba.
"É de especial significado que, neste momento de grandes transformações geopolíticas, esta cúpula seja realizada aqui em Havana. Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até hoje é vítima de um embargo econômico ilegal. O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo", disse o presidente.
O embargo econômico mencionado por Lula é imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos e não há perspectiva de suspensão.
O embargo iniciado em 7 de fevereiro de 1962, foi parte de uma série de medidas tomadas pelos norte-americanos contra o regime cubano no período da Guerra Fria.
Ainda neste sábado, Lula terá uma reunião bilateral com Miguel Díaz-Canel. Líder esquerdista, o presidente cubano faz parte de um regime que governa a ilha desde 1959.
O G77 reúne países em desenvolvimento que fazem parte do sistema das Nações Unidas (ONU). A China também enviou representantes para o encontro.
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