Depoimento ocorreria no mesmo dia da oitiva sobre as joias, mas foi adiado a pedido da defesa do ex-presidente
Fonte: Valter Campanato/Agência Brasil
Após optar pela estratégia do silêncio em depoimento na última quinta-feira (31), a respeito do escândalo das joias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será novamente intimado pela Polícia Federal (PF), desta vez para prestar esclarecimentos sobre o envio de mensagens golpistas para o empresário Meyer Nigri, da Tecnisa.
De acordo com informações de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a oitiva do caso das mensagens golpistas também estava prevista para a quinta (31), mas, a pedido da defesa de Bolsonaro, a PF acatou remanejar a data. Segundo a publicação, o novo depoimento deve ocorrer no dia 14 de setembro.
A investigação em questão apura a participação de Bolsonaro no compartilhamento de mensagens de teor golpista e fake news com ataques ao Judiciário, às urnas eletrônicas e às vacinas contra a Covid-19. Segundo a coluna, um dos textos encaminhados pelo ex-presidente a Meyer citava “sangue” e “guerra civil”.
Após ser intimado para depor a respeito do caso, ele chegou a admitir ter enviado conteúdo com ataque às urnas eletrônicas e o sistema eleitoral. “Eu mandei para o Meyer, qual o problema? O Barroso tinha falado no exterior [sobre a derrota da proposta do voto impresso na Câmara, em 2021], eu sempre fui um defensor do voto impresso”, disse ele à Folha de São Paulo, no dia 23 de agosto.
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