Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias
Após o episódio em que a deputada estadual Olívia Santana foi vaiada e chamada de “traidora” por professores da rede estadual durante a votação, na madrugada desta sexta-feira (25), do projeto de lei que regulamentou o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), o PCdoB divulgou nota em defesa da parlamentar.
De acordo com o texto, “Olívia Santana é uma dirigente nacional e estadual do PCdoB com longa e comprometida história de lutas em defesa dos interesses dos trabalhadores, da soberania nacional e da democracia. É um dos principais quadros no País do movimento antirracista, além de ser uma destacada militante contra o machismo e a homofobia”.
O documento também diz que como presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa da Bahia, Olívia Santana foi a interlocutora das negociações envolvendo o debate sobre os precatórios e trabalhou, incansavelmente, para construir uma saída negociada, além de tomar iniciativas junto ao governo para avançar no atendimento aos justos e legítimos pleitos dos trabalhadores da educação.
“A proposta aprovada não foi a ideal, mas passou por pequenos avanços em relação ao que estava previsto inicialmente. Responsabilizar Olívia, como alguns tentam fazer crer, pelo desfecho, na Assembleia, do caso dos precatórios, não corresponde à verdade. A direção do PCdoB na Bahia manifesta irrestrita solidariedade à deputada e referenda a atuação da bancada comunista no processo que culminou na votação do dia 25/08, ao tempo em que repele os injustos e infundados ataques a ela direcionados”, afirma.
A nota também reforça que “desde o início de sua militância, ainda jovem, Olívia sempre esteve do lado certo: o lado do povo brasileiro, das minorias políticas. Com esse histórico, ela se elegeu vereadora e depois deputada, e ainda ocupou cargos executivos, como o de secretária de educação, em Salvador, e de trabalho e esporte e de políticas para as mulheres, no Estado”.
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