'Grave é não ter fiscalização. O Exército não cumpriu sua atribuição. O próprio admite', disse Hasselmann
Fotos: Agência Senado e Câmara dos Deputados
Antes alinhadas ao mesmo campo político, em torno de Jair Bolsonaro (PL), a ex-deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP) e a ex-deputada federal Joice Hasselmann (PSDB) agora divergem em torno do armamentismo, pauta cara ao bolsonarismo.
O embate se deu após a advogada apontar perseguição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar as recentes prisões efetuadas pela Polícia Federal (PF) contra colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) e portadores de armas em geral que não recadastraram as armas dentro do prazo. Os alvos das prisões em questão tinham mandados em aberto por crimes como terrorismo, homicídio, estupro, roubo, extorsão e tráfico de drogas.
“Muito grave um governo encontrar uma forma de criminalizar, em uma canetada, pessoas que supostamente seriam eleitoras de seu adversário. Há trabalhadores da área de segurança entre os presos, vigilantes. Muito grave esse automatismo! E os formadores de opinião aplaudem o absurdo, por transferirem o horror que têm a Bolsonaro àqueles que pensam terem votado nele”, escreveu Janaina ao compartilhar uma matéria da CNN Brasil sobre o tema.
A ex-bolsonarista Joice Hasselmann, por sua vez, rebateu Janaina: “Grave é não ter fiscalização. O Exército não cumpriu sua atribuição. O próprio admite”, disse ela, lembrando que o controle das armas de fogo são atribuições das Forças Armadas, que acabaram permitindo o acesso aos armamentos a pessoas inidôneas.
Após a publicação, seguidores criticaram Janaina Paschoal. “Título sensacionalista. No final da matéria diz q as pessoas presas cometeram crimes como : estupro, assassinato etc”, disse um leitor. “Como professora de direito penal, a senhora deveria saber que não é o governo que está criminalizando, mas o tipo penal já o faz, ao estabelecer o elemento normativo ‘em desacordo com determinação legal ou regulamentar’”, comentou outro.
“Ninguém jamais vai me convencer que essa pessoa realmente passou em concurso pra ser professora de direito na USP. Aliás, já tenho uma dificuldade imensa de acreditar que seja formada em direito”, disse um terceiro. “Será que conseguirá manter-se como comentarista na CNN Brasil depois de um post deste distorcendo a notícia deste jeito?”, questionou uma leitora.
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