Município do Oeste baiano se destacou entre as cidades brasileiras que mais cresceram em número de habitantes nos últimos 12 anos
Foto: Reprodução/Luís Eduardo Magalhães
Entre os Censos de 2010 e 2022, com um aumento de 79,5% no número de habitantes (mais 60.105 pessoas) Luís Eduardo Magalhães, no Oeste, chegou a uma população de 107.909 moradores recenseados. Foi a cidade com a maior taxa de crescimento da Bahia e teve a 3ª maior taxa de crescimento entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Nacionalmente, perdeu apenas para Senador Canedo/GO (+84,3%) e Fazenda Rio Grande/PR (+82,3%).
LEM também foi um dos 33 municípios brasileiros que pelo menos duplicaram o total de domicílios entre 2010 e 2022. Ficou em 27º lugar, subindo de 21.834 para 44.740 residências recenseadas no período (+104,9%).
Na Bahia, abaixo do município do oeste do estado, as maiores taxas de crescimento populacional ficaram com municípios pequenos: Nordestina (+48,8%, chegando a 18.402 habitantes em 2022) e Rodelas (+32,6%, indo a 10.308 pessoas).
Já em termos absolutos, as cidades que mais agregaram população ao estado, entre 2010 e 2022, foram Vitória da Conquista (mais 64.002 pessoas, indo a 370.868 habitantes), Feira de Santana (+59.637 pessoas, chegando a um total de 616.279) e Camaçari (+56.609, indo a 299.579 habitantes). Luís Eduardo Magalhães veio logo em seguida, com o 4o maior aumento absoluto de população, na Bahia, entre os Censos de 2010 e 2022 (+47.804 pessoas).
Na outra ponta, entre os Censos de 2010 e 2022, 229 municípios baianos, o que representa mais da metade do total (54,9% dos 417), tiveram reduções nas suas populações. A diminuição no número de habitantes foi bem mais disseminada no estado do que entre os Censos de 2000 e 2010, quando 146 dos 415 municípios que existiam nos dois anos (35,2%) viram seus totais de moradores caírem.
Em termos proporcionais, as maiores quedas de população, entre 2010 e 2022, ocorreram em Caatiba (-45,7% no período, chegando a 6.205 habitantes), Ubatã (-35,6%, indo a 16.111 pessoas) e Gongogi (-33,6%, ficando com 5.549 habitantes). Em termos absolutos, Salvador liderou (menos 257.651 pessoas entre 2010 e 2022), seguida por Itabuna (-17.959 pessoas, indo a um total de 186.708) e Candeias (-10.776, chegando a 72.382 habitantes).
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