Pix tem queda de 9% em volume de transações
Redução foi registrada em janeiro; sistema possui mais de 144 milhões de usuários e 577 milhões de chaves cadastradas
Por Giovanna Sutto
(Getty Images)
Depois de alcançar um volume financeiro de transações recorde em dezembro de 2022 (R$ 1,22 trilhão), o Pix, sistema de pagamentos instantâneos, transacionou R$ 1,1 trilhão em janeiro, uma queda de 9% na comparação com mês anterior. Mesmo assim, o valor é 73,9% maior do que o registrado um ano antes, em janeiro de 2022 (dado mais atual).
A baixa no volume financeiro em janeiro já era esperada, considerando a sazonalidade do período de dezembro, especialmente no ano passado, que contou com as tradicionais festas de fim de ano, mas também com a Copa do Mundo.
“Comparado com outros instrumentos de transferência de dinheiro no Brasil, a participação do Pix aumentou para 22,1% do mercado de R$ 5,0 trilhões em volume, ante 9,5% para pagamentos de boletos eletrônicos e 67,4% para transferências eletrônicas (TED). Enquanto isso, o ticket médio das transferências de Pix aumentou para R$ 431 em janeiro, alta de 1,7% contra o mês de dezembro”, afirma relatório recente do Bradesco BBI sobre o Pix.
A popularidade do Pix vem escalando rapidamente, e os números mais recentes divulgados pelo Banco Central mostram que o recurso deve cada vez mais se consolidar no país: são 144, 6 milhões de usuários cadastrados e mais de 577 milhões de chaves cadastradas, mais de duas por cidadão brasileiro.
Apesar do alcance, o uso do Pix permanece concentrado na região Sudeste, com 43,1% da quantidade de transações, seguido pelo Nordeste com 26,5%, segundo os dados de dezembro. Enquanto isso, o Sul e o Norte representam 12,2% e 9,7%, respectivamente, e o Centro-Oeste detém 8,6%. Leia mais AQUI
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