Ele acusa o ex-juiz de parcialidade na Lava-Jato e diz ter provas de que sócio de Rosângela Moro ofereceu facilidades em delação, mediante pagamento
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após Rodrigo Tacla Duran acusar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) de parcialidade enquanto juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, o parlamentar disse não temer investigações e descredibilizou o advogado, a quem classificou como “criminoso confesso”.
“Trata-se de uma pessoa que, após inicialmente negar, confessou depois lavar profissionalmente dinheiro para a Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada na Lava Jato. Desde 2017 faz acusações falsas, sem qualquer prova, salvo as que ele mesmo fabricou”, disse o ex-magistrado, por meio de nota, à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
No comunicado, Moro destaca que Tacla Duran tenta fazer delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) desde 2020, mas sem sucesso. “O senador não teme qualquer investigação, mas lamenta o uso político de calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade”, concluiu.
Depois de prestar depoimento, o advogado encaminhou à Justiça fotos e gravações de pessoas ligadas a Moro que segundo ele reforçariam acusações que provariam a parcialidade do o ex-juiz.
Dentre os nomes citados por Tacla Duran estão o advogado Carlos Zucolotto Junior – sócio da deputada Rosângela Moro (UB-SP), esposa do senador – que segundo ele teria oferecido vantagens em negociações de delação premiada, mediante pagamento. Rodrigo Tacla Duran diz ter apresentado provas de que pagou US$ 613 mil a advogados ligados a Rosângela.
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