A avaliação de pessoas próximas do presidente, da chamada ala mais ideológica e do centrão, é que foi possível isolar o caso
Foto: Divulgação / Presidência da República
As denúncias contra o agora ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, são ruins para o presidente Jair Bolsonaro, mas o impacto eleitoral será pequeno. A opinião é de aliados do presidente, que busca a reeleição. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a avaliação de pessoas próximas de Bolsonaro, da chamada ala mais ideológica e do centrão, é que foi possível isolar o caso, já que Guimarães deixou a presidência do banco no dia seguinte à revelação das acusações de assédio pelo site Metrópoles, na terça-feira (28).
O ideal, para estrategistas ligados ao presidente, era que ele tivesse demitido o executivo da Caixa —e não deixado ele apresentar uma carta de demissão— e prestado solidariedade a mulheres vítimas de assédio para evitar a imagem de condescendência, o que não ocorreu.
Uma ala da campanha tenta justificar o silêncio de Bolsonaro como forma de não tripudiar o aliado, nem sua família, que teria ficado muito exposta com o episódio. A esposa de Guimarães acompanhou-o num evento da Caixa na manhã de quarta-feira, o que causou constrangimento a integrantes do governo.
De todo modo, a campanha acredita que Bolsonaro agiu rápido, ao garantir a saída de Guimarães em curto período e ao nomear uma mulher, Daniella Marques, para sucedê-lo.
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