Adriana levou o prêmio durante o Fórum Econômico Mundial, ao levar a telessaúde para áreas remotas do Brasil
- Foto: divulgação
A médica Adriana Mallet levou o nome do Brasil ao topo do mundo esta semana. O projeto dela, a startup social SAS Brasil, foi premiada durante o Fórum Econômico Mundial (WEF).
O projeto de telessaúde da SAS Brasil tem o grande propósito de tornar acessível o atendimento médico em áreas remotas do nosso país. O prêmio foi concedido em Davos, na Suíça, nesta segunda-feira, 23. Por Monique de Carvalho / SNB
A organização sem fins lucrativos atua desde 2013 levando atendimento para regiões sem acesso à saúde especializada no país. Adriana também foi a única mulher brasileira a integrar o hall de empreendedores sociais na edição mundial da premiação.
“Estamos usando a telessaúde para oferecer o melhor atendimento a gestantes em áreas remotas. Com as cabines de telessaúde (reconhecidas com o Prêmio Dasa & Abril de Inovação Médica em 2020) estamos proporcionando acesso à saúde mental para pessoas em comunidades vulneráveis. Unindo intenção e ação, junto com a nossa equipe, parceiros e voluntários, estamos construindo confiança e impulsionando mudanças”, disse.
Telessaúde para todos
Adriana durante a premiação – Foto: divulgação
Somente durante a pandemia, a startup ofereceu atendimentos em 35 especialidades de saúde para mais de 80 mil pessoas, em mais de 300 cidades de 24 estados e do DF.
Devido ao importante trabalho que exerce para a saúde do nosso país, a SAS Brasil se tornou uma das três organizações brasileiras na comitiva internacional de Empreendedores Sociais, promovida pela Fundação Schwab.
O convite veio após Adriana conquistar o Prêmio Empreendedor Social do Ano, em 2021.
Premiação
A SAS Brasil é a única startup social premiada na história do WEF. O evento reúne líderes globais para discutir as questões mais urgentes enfrentadas em todo o mundo.
A conquista da Adriana foi anunciada durante a sessão “Transforming through Trust” (“Transformando por meio da Confiança”), transmitida ao vivo para mais de 27 milhões de pessoas em todo o mundo.
No discurso de agradecimento, a brasileira ressaltou o impacto que a saúde pode ter na economia. Ela lembrou que tornar os cuidados de saúde acessíveis para mais pessoas é o melhor caminho para salvar vidas e poupar dinheiro.
“Não é sobre caridade, é sobre estratégia. E eu sei que, se trabalharmos juntos, nós podemos tornar isso uma realidade para o mundo todo”, pontuou a médica.
Além da SAS Brasil, a Central Única das Favelas (CUFA) também foi escolhida entre os projetos em destaque.
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