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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Pesquisa do Datafolha aponta queda de reprovação à gestão de Bolsonaro contra Covid

Parcela dos que veem a atuação do presidente como ruim/ péssimo diminuiu de 54% para 46% 
- Foto: REUTERS/Adriano Machado
Uma pesquisa do Datafolha apontou que a reprovação à gestão de Bolsonaro contra a pandemia diminuiu de 54% para 46%, neste domingo (3). O levantamento foi realizado entre os dias 22 e 23 de março.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, as entrevistas aconteceram em 181 municípios e mais de 2.556 pessoas foram ouvidas, com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

Essa semana o Brasil chegou a marca de 660 mil mortes por Covid- 19, em 24 horas foram registrados 245 novos óbitos. Ainda há 3.092 mortes em investigação. Uma parcela dos entrevistados diz ver como ótima ou boa a condução do presidente durante a pandemia.

Os que avaliam regular passaram de 22% para 25%, e a parcela dos que veem o desempenho como ruim/ péssimo caiu de 54% para 46%.

Ainda segundo a Folha de São Paulo, a queda da reprovação da condução da pandemia sob a administração de Jair Bolsonaro, ocorre no momento que a reprovação do governo também cai, ele segue com 26% das intenções de voto nas pesquisas presidenciais, atrás do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que tem 43%.

A gestão de Bolsonaro foi alvo de uma CPI que teve um relatório final aprovado ainda no fim do ano passado, e foi atribuído ao governo federal crimes por desrespeito às medidas sanitárias, aglomerações e divulgação de medicamentos ineficazes contra a Covid- 19, além de fake news.

O relatório final ainda cita irregularidades nas negociações na compra de vacinas e omissão para evitar o colapso no Amazonas- quando pacientes vieram a óbito por falta de oxigênio, estado o governo federal ciente da falta de insumos no estado.

A pesquisa do Datafolha também mostrou que quase 3 em cada 4 brasileiros (74,9 %), estão imunizados com duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid, e 36, 4% tomaram a injeção de reforço. As médias móveis continuam em queda. Leia mais aqui...

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