Um cientista australiano chamado Henry Leighton-Jones ficou conhecido na história da Medicina por realizar procedimentos que visavam alcançar algo que, até hoje, ainda é tão sonhado: o rejuvenescimento humano. Para isso, ele fez uso de um experimento considerado totalmente antiético e sem nenhuma eficácia comprovada: o enxerto de testículos de macacos em homens.
Enxerto de testículos de macacos em humanos com o objetivo de obter rejuvenescimento era um método antiético e ineficaz usado por um cientista australiano, inspirado em um médico russo. Imagem: Nikasur7 – Shutterstock
Leighton-Jones inspirava-se no trabalho de Serge Voronoff, um excêntrico médico russo que acreditava que o envelhecimento poderia ser causado por uma desaceleração na secreção de hormônios.
Sob essa premissa, ele achava que a transferência do tecido das glândulas responsáveis pela secreção desses hormônios para os humanos poderia ser um bom tratamento. Então, começou a fazer experiências em si mesmo, injetando extratos de testículos de cachorro e de porquinhos-da-Índia sob sua própria pele.
Como os testículos são glândulas que secretam, entre outros hormônios, a testosterona, Voronoff achou que poderia ser útil para o rejuvenescimento. No entanto, ele não obteve nenhum resultado. Isso o levou a pensar que seria melhor transferir a glândula inteira, em vez de recorrer a injeções. Assim, passou a realizar cirurgias de transplante de testículos de criminosos executados em homens milionários. Mais em https://olhardigital.com.br
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