O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, estabeleceu um culto à morte como plano de governo. Com a promessa de “acabar com as drogas no país custe o que custar”, Duterte deu poderes sem precedentes às polícias locais para eliminar traficantes e usuários de drogas, afirma o jornal O Estado de S. Paulo.
Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas
GOVJP/Wikimedia Commons
Ex-promotor, conhecedor das leis, o presidente criou mecanismos que minaram o controle da violência policial. Além disso, estimulou extermínios e prisões extrajudiciais. Em quatro anos de governo foram mortas, oficialmente, 8 mil pessoas. Defensores dos direitos humanos estimam que, na realidade, ocorrem cerca de 30 mil mortes.
O presidente autorizou que a Polícia Nacional liderasse a guerra contra as drogas.
Assim, diversas medidas autoritárias passaram a ser adotadas e a impunidade policial aumentou muito, ressalta o Estadão. A Lei Antiterror legalizou a detenção sem acusação por 14 dias e dá margem para o governo prender críticos acusados de criar risco a segurança pública. Matéria completa em https://www.conjur.com.br
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