por Mauricio Leiro / Matheus Caldas
Foto: Isac Nóbrega/PR
Mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou a segurança das urnas eletrônicas e ameaçou não entregar o cargo caso não saia vencedor na eleição do ano que vem contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As afirmações foram dadas nesta quinta-feira (1º), em live realiza nas redes sociais. BN
"Tem três ministros que estão procurando parlamentares. Temos R$ 2 bilhões para comprar as impressoras. Três do STF não querem. Eles não têm prova que não tem fraude e que é confiável. Eu quero transparência, nada mais. Estou avisando com antecedência. Estão tramando contra. Vocês descubram uma maneira de fazer a contagem aberta e apresentar. Caso contrário, teremos problemas ano que vem. Entrego a faixa para quem ganhar de forma limpa, na fraude não”, ameaçou.
Em outro trecho, Bolsonaro sugeriu que as anulações dos processos da Lava Jato em Curitiba, que culminara com a soltura de Lula, fazem parte de um suposto plano para eleger o petista como presidente da República em 2022.
“Tiraram o Lula da cadeira, os delatores devolveram mais de R$ 3 bi bilhões. A Caixa era uma roubalheira. Correios, compraram papéis da Venezuela. Tornaram ele elegível para ser presidente, na fraude. No voto ele não ganha. Não quero problemas e nem milhões de brasileiros. Não podemos enfrentar eleições como essa. O japonês não aceita. Querem fazer voltar a quadrilha toda. Vão ter problemas, não é ameaça, uma constatação", disse, em tom de ameaça.
Também sem provas, o chefe de Estado afirmou que Lula já está formando uma equipe de ministros. “Eu vou falar, mas não tenho como provar. O Lula já está formando o seu ministério. Sabe como ele está formando? Com os partidos. Tem um partido que está sendo oferecido a Caixa. A contrapartida é não ter voto impresso. A imprensa poderia perguntar para os pré-candidatos o que acham do voto impresso”, concluiu.
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