Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A nota conjunta do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com os comandantes das três Forças Armadas, atacando o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM) (lembre aqui), provocou reações entre os senadores. Houve tensão entre Aziz e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado. BN
Pacheco, ao comentar a reação dos militares, pediu respeito aos mortos pela pandemia em um ambiente mais pacificado e fez homenagens às Forças Armadas.
“Nós estamos perdendo a oportunidade, talvez a única que esta pandemia poderia dar ao Brasil, que é de ter solidariedade mútua e recíproca entre nós e entre todos os brasileiros. Então, o acirramento, a intolerância e o desrespeito à divergência são coisas que não calham em lugar algum e em momento algum da quadra histórica do Brasil, muito menos num momento como este, de sofrimento da vida nacional, em que as pessoas querem uma coisa de nós: que nós possamos transmitir a elas esperança, a esperança de que a gente possa ter uma nação verdadeiramente constituída em bases sólidas e constitucionais”, disse.
“Portanto, eu tenho, até pelas privações próprias da pandemia, falado pouco a esse respeito, mas eu gostaria que pudéssemos fazer essa reflexão sobre a necessidade que nós temos de uma união maior entre nós senadores para o enfrentamento de um inimigo comum, que não é só um inimigo, mas vários que se apresentam, que são, repito, a fome, o desemprego, a inflação, a doença, que ainda não curou e que precisa realmente dessa união nossa”, continuou Pacheco.
No plenário do Senado, Aziz respondeu à nota em que foi acusado de ser "leviano" e irresponsável". "Podem fazer 50 notas, só não me intimidem. Quando estão me intimidando, estão intimidando o Senado", disse o presidente da CPI.
Ele também respondeu ao presidente do Senado e avaliou que o discurso foi "moderado demais" e em sua opinião, não deveria aceitar intimidação ao trabalho.
Aziz também usou as redes sociais para se manifestar sobre o assunto.
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