Juíza da 8ª Vara Cível de São Paulo entendeu que responsáveis pelo canal incitaram a violência ao reproduzir protesto de Donald Trump contra expulsão no Twitter. No site oficial, réus afirmaram que vão recorrer da decisão.
Correio Braziliense**Foto: Ed Alves/CB/D.A Press
O canal bolsonarista Terça Livre foi removido do YouTube pelo Google na noite dessa quinta-feira (15). A decisão é da juíza Ana Carolina de Almeida, da 8ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, que julgou improcedente a reativação do canal. Na decisão, a magistrada ainda condenou os donos ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios da empresa multinacional.
Em fevereiro, o Terça Livre também foi retirado da plataforma por desrespeitar suspensão de uma semana. Os produtores do canal transmitiram o discurso do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reclamava de ter sido banido do Twitter após perder as eleições. Segundo o YouTube, ao divulgar a entrevista, o Terça Livre propagou “grupo violento criminoso”.
De acordo com a juíza, a reprodução do vídeo de Trump “parece mais ter o objetivo de incitar violência do que propriamente informar acerca da fala do Presidente. Não há qualquer contextualização da fala de Donald Trump, de forma que, verdadeiramente, parece um vídeo que incita violência”. No site oficial, os dirigentes afirmaram que vão recorrer da decisão.
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