Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso afirmou ontem (9), em conversa com parlamentares, que a medida é um "retrocesso".
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
O voto impresso nas eleições deve ser aprovado na comissão que analisa o tema na Câmara dos Deputados com aval não apenas de governistas. Segundo levantamento do Estadão com os atuais 32 deputados do colegiado mostra que 21 são favoráveis e apenas quatro se opõem. Outros sete afirmaram ainda estar indecisos.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, passou, na última quarta (9), quatro horas debatendo o assunto com os parlamentares, afirmou que a medida representa um “retrocesso”, mas que, uma vez aprovado, o novo sistema será adotado.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão na Câmara é da deputada Bia Kicis (PSL-DF), uma das aliadas mais próximas ao presidente. O texto não acaba com a urna eletrônica, mas obriga a impressão de comprovantes físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de acrílico acoplada ao equipamento. Assim, o eleitor poderá conferir se o recibo em papel coincide com o que digitou, mas não poderá levar o comprovante com ele.
Bolsonaro repetiu ontem, em evento com líderes evangélicos em Anápolis (GO), que a disputa de 2018, quando se elegeu, foi fraudada; caso contrário, teria vencido no primeiro turno. “A fraude que existiu me jogou no segundo turno. Tenho provas materiais disso”, disse.
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