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quarta-feira, 2 de junho de 2021

‘Reacende nossa esperança’, diz mãe da garota Beatriz após imagem feita por empresa dos EUA; criança foi morta em 2015

Beatriz Angélica Mota, de sete anos, era moradora de Juazeiro, norte da BA, e foi assassinada com golpes de faca dentro de uma escola particular em Petrolina (PE).
Foto: Reprodução/TV Bahia
A família da garota Beatriz Angélica Mota, morta em dezembro de 2015 em uma escola particular de Petrolina, no sertão de Pernambuco, vizinha a Juazeiro, onde morava, disse que aguarda um desfecho nas investigações após a divulgação da imagem do suspeito de cometer o crime.

A mãe da garota, Lúcia Mota, disse que uma empresa dos Estados Unidos está auxiliando na investigação e, com a divulgação da imagem do suspeito, aguarda que novas informações possam surgir e o autor do crime seja localizado. Beatriz tinha sete anos à época e o autor nunca foi encontrado.

“Essa imagem reacende nossa esperança. Nosso objetivo é identificar este homem da imagem”.
“Precisamos saber o nome dele, onde ele já morou. Precisamos chegar às pessoas que já tiveram contato com esse homem. Beatriz merece um inquérito justo. Merece um processo justo”, diz Lúcia.

Segundo a mãe de Beatriz, a Criminal Investigations Training Group (CIT Group) oferece ajuda à família desde o ano passado e orientou uma espécie de “investigação paralela” em busca de informações sobre o crime.

Conforme relata, a empresa tem interesse em ajudar a polícia nas investigações, doar equipamentos e fazer treinamentos gratuitos, mas a burocracia brasileira, segundo ela, impede os americanos de integrarem a apuração do homicídio mais de perto.

“Infelizmente nossa legislação é muito atrasada. Há mais de um mês venho tentando contato com Polícia Civil [de Pernambuco] para que a gente possa divulgar formalmente. Mas, até o momento, eles não responderam. Por isso, resolvemos divulgar essa imagem por conta própria. Eu divulguei e estou assumindo toda a responsabilidade. Já são quase seis anos e não podemos perder mais tempo. Precisamos identificar esse assassino covarde e cruel”, desabafou Lúcia.

A família pediu para que a Polícia Federal intervenha no caso e assuma as investigações. Os trâmites, no entanto, seguem discutidos e após quase seis anos, o crime ainda não foi solucionado.

Crime
Era para ser uma noite de festa na quadra do colégio Maria Auxiliadora, uma das instituições de ensino privado mais tradicionais de Petrolina. A irmã mais velha de Beatriz se formava no ensino médio. A menina também estudava na mesma escola. Sandro, o pai da menina, era professor de inglês da unidade de ensino.

Naquela mesma cerimônia, horas antes de beatriz desaparecer, a mãe pediu a palavra para fazer uma homenagem à filha mais velha.

Beatriz Angélica foi encontrada sem vida às 22h50, quarenta e dois minutos depois de desaparecer. O corpo da menina estava em um antigo depósito desativado, usado para guardar material esportivo, bem próximo da quadra onde acontecia a festa de formatura.

Não havia marcas de violência sexual e nem de asfixia. Os dias seguintes foram de tristeza, manifestação e pedidos por Justiça.

Alguns deles na ponte Presidente Dutra, que liga Juazeiro a Petrolina. O caso ganhou repercussão nacional. Na data que completou dois anos do caso, foi tema de uma reportagem do Fantástico, da TV Globo. Na época, cinco delegados já tinham passado pelo caso.

A tese da polícia era que o suspeito não tinha agido sozinho e que funcionários da escola teriam participado do crime. Segundo a polícia, a suspeita contra os funcionários surgiu depois que ficou comprovado que eles mentiram nos depoimentos.

Após essa declaração, o advogado da escola informou que todos esses funcionários já tinham sido demitidos.

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