Por Rinaldo de Oliveira
Biden anuncia detalhes do plano de mandar vacinas para o Brasil e outros países
- Foto: REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai mandar vacinas para o Brasil e vários outros países para ajudar no combate à Covid-19. O anuncio foi feito nesta quinta-feira (3).
O plano do governo norte-americano é compartilhar pelo menos 80 milhões de doses com o resto do mundo até o final de junho, com já informou o Só Notícia Boa, mas nesta primeira fase vai entregar 25 milhões de doses.
E os imunizantes doados são da Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson e AstraZeneca. As doses serão enviadas nos próximos dois meses.
O presidente Biden disse que os EUA trabalharão com o consórcio Covax, da OMS, e outros parceiros para distribuir as doses de maneira igualitária em todo o mundo.
Veja como será a distribuição:
6 milhões de doses vão para a América Latina e o Caribe (Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, República Dominicana e outros países da Comunidade do Caribe);
7 milhões para o sul e sudeste Asiático (Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guiné, Taiwan e Ilhas do Pacífico);
E cerca de 5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.
Até o momento, os EUA já mandaram doses da AstraZeneca ao Canadá e ao México. Esse imunizante ainda não foi aprovado pela agência reguladora do país.
Motivo da doação
Joe Biden afirmou também também que, nas próximas semanas, conversará com outras democracias para ampliar os esforços na mitigação da pandemia e que espera anunciar progressos até a cúpula do G7 em junho, que acontecerá no Reino Unido.
E explicou o motivo da doação:
“Os EUA nunca estarão totalmente seguros até que a pandemia esteja sob controle globalmente. Nenhum oceano é largo o suficiente, nenhum muro é alto o suficiente para nos manter seguros”, declarou.
“Doença e morte fora de controle em outros países pode desestabilizá-los e nos posar risco também”. Com informações do Metrópoles
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