Apesar de ajudar milhões de brasileiros, a volta do benefício não deve evitar queda do PIB. Para especialistas, o enxugamento no número de beneficiados e a diminuição no valor, entre R$ 200 e R$ 250, terá impacto bem menor que o sentido em 2020
Fonte: Correio Braziliense**Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A volta do auxílio emergencial vai ajudar milhões de brasileiros a pagar as contas e a colocar comida na mesa. Porém, diferentemente do que aconteceu no início da pandemia do novo coronavírus, a liberação do benefício não vai surtir o mesmo efeito na atividade econômica. Analistas explicam que a medida não deve evitar uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste início de ano; e falam até em uma recessão técnica neste semestre, mesmo com o retorno da ajuda do governo aos mais vulneráveis.
A nova rodada do auxílio emergencial foi acertada nos últimos dias pelo governo federal com o Congresso Nacional e tem provocado revisões nas projeções econômicas deste ano. Afinal, em 2020, o benefício elevou a renda, estimulou o consumo das famílias brasileiras e, dessa forma, reduziu praticamente pela metade o tombo do PIB do Brasil — no início da pandemia, organismos internacionais projetavam queda de 9% da economia brasileira em 2020, mas esse baque deve ficar perto dos 4,05%, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Quem já fez as contas do impacto econômico do novo auxílio emergencial, no entanto, diz que a medida não terá um efeito tão grandioso em 2021. Afinal, desta vez, o programa será mais enxuto. Mais em https://www.informecidade.com.br
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