Para alcançar esse objetivo num prazo de 200 dias, porém, o país precisaria aumentar o ritmo de vacinação e imunizar 620 mil pessoas por dia contra o novo coronavírus, além de manter medidas de proteção individual. Número insuficiente de doses, no entanto, é o maior obstáculo.
Fonte: Correio Braziliense**Foto: Ishara S. Kodikara/AFP
Uma estratégia de vacinação acelerada e eficiente, nos moldes do que o Brasil tem capacidade para realizar, seria capaz de reduzir em 70% as mortes por covid-19 a partir das duas vacinas já incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI): a chinesa CoronaVac e a Covishield (Oxford/AstraZeneca). A insuficiência de doses, no entanto, é um gargalo, neste momento. Por outro lado, é preciso cuidado com a falsa sensação de segurança trazida pelo início da campanha, que ainda engatinha, para evitar o aumento das interações entre as pessoas e da transmissão do vírus, mesmo em meio à vacinação.
As análises são de um grupo de pesquisadores das universidades estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp) e da York University, com base em simulações computacionais feitas para traçar estratégias de combate à pandemia.
O modelo leva em consideração dados sobre o comportamento da doença no Brasil, como taxa de reprodução do vírus e letalidade da infecção por faixa etária, além de outros. Entre as suposições feitas para traçar o cenário basal — aquele mais próximo da realidade — a taxa de vacinação diária considerada é de 0,3% da população, o que corresponde a 620 mil pessoas por dia. Mais em https://www.informecidade.com.br
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