Diretor-executivo do Instituto Questão de Ciência, Paulo Almeida explica o impasse entre governo e o laboratório para distribuir o imunizante no Brasil
Fonte: O Globo**Foto: Reprodução/Google
A Anvisa concedeu, na terça-feira, o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer, em parceria com a alemã BioNtech. Essa é a primeira autorização definitiva que a agência concede para uma vacina contra o novo coronavírus. Anteriormente, havia aprovado apenas o uso emergencial de dois imunizantes: da CoronaVac e da vacina de Oxford.
Com essa autorização, a Pfizer, cuja vacina tem eficácia de 95% e é a principal arma de países como Israel e Reino Unido contra a Covid, poderia comercializar doses para aplicação em massa em toda a população brasileira. O laboratório, porém, ainda não assinou contrato com o Ministério da Saúde, após o Palácio do Planalto apontar aspectos jurídicos que, em tese, impediriam a distribuição nas cidades do país.
O ministro Eduardo Pazuello considera que o laboratório impõe "cláusulas leoninas" ao governo, mas são as mesmas utilizadas nos contratos da farmacêutica com outros países.
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