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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Foto censurada da miséria humana foi gatilho para ajudar centenas de pessoas

Mãe e filho em casa de barro - Foto: Bismarck Araújo
Tem vezes que a gente quer ajudar e não sabe como. Aí vem a vida e mostra! A foto de uma criança nua na rua tocou o coração do fotógrafo Bismarck Araújo e o levou a fundar um projeto que hoje tem 500 voluntários e leva 10 toneladas de comida por mês para centenas de famílias carentes de 30 cidades do sertão da Bahia.

“Descobri muito novo o amor pela fotografia. Conquistei meu espaço registrando momentos felizes como casamento, festas, shows. Mas, foi a foto de uma criança nua na rua que mudou a minha história. Em Retirolândia, na Bahia, a pobreza era extrema e existiam dezenas de crianças nessa situação. Um dia registrei esse momento e postei nas redes sociais, em minutos a foto tinha sido deletada e tudo isso só me fazia pensar: se uma foto como aquela incomoda, é porque faz pensar. Se faz pensar, tem um potencial transformador”, relembra Bismarck Araújo, fundador do Projeto Retratos de Esperança.

“O olhar profissional dele foi capaz de ser sensível à dor do outro. A capacidade de unir e transformar a profissão em propósito de vida, foi revolucionária e impactante demais para toda uma comunidade. A coragem e o trabalho de Bismarck marcam uma geração, abrem portas para uma transformação enorme!”, afirmam Iara e Eduardo, os Caçadores de Bons Exemplos.

Censurada
Mas, o caminho até entender que ser agente de mudança era o seu papel dentro do mundo, não foi fácil. Depois que a foto foi censurada, Bismarck perdeu uma pessoa muito querida e como resultado de tanta dor e incômodo, ele se revoltou.

Largou tudo, viajou o mundo e depois um certo tempo entendeu que tudo que ele procurava para preencher o vazio estava dentro dele e foi aí que decidiu começar a ajudar de verdade quem precisava.

“Eu queria usar a fotografia para transformar vidas e, por isso, voltei para Retirolândia e comecei lá um projeto social, o Retratos de Esperança. No começo, eu fotografava pessoas e famílias em situação de muita pobreza, mobilizava amigos e levava cestas básicas para elas. Só que chegou o momento em que matar a fome apenas, deixou de ser suficiente. Existiam centenas de outras “fomes” urgentes, e talvez a maior fosse a fome de humanidade!”, conta o fundador.

Fome e lixão
Não demorou para a comunidade começar a falar de sonhos, casas, escola e oportunidade. E com isso, o trabalho do projeto foi crescendo cada dia mais. Leia toda história no site parceiro https://www.sonoticiaboa.com.br

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