Priscila Veríssimo, de 35 anos, foi demitida do hospital que trabalhava, em Alagoas, depois de negar o imunizante chinês
Natasha Werneck/Estado de Minas
Priscila Veríssimo, de 35 anos, era enfermeira e atuava na linha de frente da Covid-19 - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
A enfermeira Priscila Veríssimo, de 35 anos, morreu nessa quarta-feira (24/2), em Arapicara (AL), após reinfecção da COVID-19.
Ela se recusou a tomar a dose de CoronaVac, a vacina chinesa, a que tinha direito por ser profissional da saúde. Apoiadora de Jair Bolsonaro (sem partido), ela compartilhava frequentemente vídeos do presidente na conta do Facebook.
Priscila era funcionária do Complexo Hospitalar Manoel Andre (CHAMA) e já havia sido infectada uma vez. Por isso, achou que não pegaria a doença novamente e, seguindo o raciocínio do presidente, tinha dúvidas quanto à eficácia da vacina chinesa.
O hospital demitiu a enfermeira por ela se recusar a tomar a vacina e, na semana passada, ela pegou a doença novamente. Com complicações do novo coronavírus, Priscila morreu nessa quarta-feira (24/2), deixando um filho de 2 anos.
A reportagem do Estado de Minas tentou contato com o Hospital em que Priscila trabalhava, mas não teve resposta até o momento.
Além da vacina, ela também compartilhava outros vídeos e imagens envolvendo o nome do presidente. "Atirar a pedra é fácil, conveniente! Difícil é encarar uma guerra desta! FORÇA SENHOR PRESIDENTE! O tempo mostrará", escreveu em uma das publicações. Até mesmo em assuntos polêmicos, como o aborto.
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