Grupo atravessou caminhando o trajeto entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados; durante entrada no prédio, ocorreu um incidente, com a quebra de uma porta assim que o presidente passou
Por Brasil Econômico | Guilherme Naldis e João Vitor Revedilho
Reprodução/CNN Brasil
O presidente foi caminhando do Palácio do Planalto até a sede do poder Legislativo. Ele estava acompanhado, entre outras pessoas, dos ministros da Secretaria de Governo, Eduardo Ramos, e das Comunicações, Fábio Faria.
Nesta quarta-feira (24), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) foi à Câmara dos Deputados entregar a proposta de privatização dos Correios ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP - AL). Bolsonaro foi acompanhado por vários ministros e causou tumulto nas ruas de Brasília. O ministro da economia, Paulo Guedes, chegou atrasado.
Durante o trajeto pela Praça dos Três Poderes, jornalistas e seguranças amontados. O tumulto causou a quebra de uma porta de vidro na saída do Salão Verde da Câmara. Ninguém se feriu.
Em reunião solene, Guedes pediu agilidade para a aprovação da MP e argumentou os atrasos nas pautas econômicas no ano passado devido à pandemia de Covid-19. Nenhuma autoridade, ao contrário da entrega da MP que prevê a privatização da Eletrobras, concedeu entrevista até o momento.
Privatização dos Correios
A iniciativa faz parte do programa de privatizações do Ministério da Economia para arrecadar verba e dar folego aos cofres públicos, que engloba aerportos, portos e estatais. A última investida do Governo Federal, foi a entrega da medida provisória para capitalização da Eletrobras.
Ao contrário da empresa de energia, o Palácio do Planalto quer transformar a empresa de telégrafos em sociedade mista, ou seja, parte do capital privado.
"A premissa central do texto é permitir que os serviços postais, inclusive aqueles que atualmente são prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em regime de monopólio, possam ser explorados pela iniciativa privada", afirmou a Secretaria-Geral da Presidência da República.
A iniciativa ainda precisará do aval do Tribunal de Contas da União (TCU). Ainda está sendo analisada se a participação do capital privado se dará por meio de venda direta ou entrada no mercado de ações. Leia mais no iG
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