Mineradores de Bitcoin são acusados de desviar energia para alimentar máquinas que compõem fazendas de mineração
Por Paulo Alves, para o TechTudo
Mineradores de Bitcoin são acusados de desviar o equivalente a R$ 11 milhões em energia elétrica na Malásia — Foto: Divulgação/FISL
Mineradores de Bitcoin foram acusados, na última terça-feira (16), de roubar energia elétrica na Malásia. A polícia do estado de Johor, a cerca de 20 quilômetros de Cingapura, detectou um roubo de eletricidade equivalente a mais de US$ 2 milhões (cerca de R$ 11 milhões, na cotação atual do dólar) para alimentar computadores que compõem fazendas de mineração da criptomoeda. De acordo com as autoridades, o desvio de energia pode estar ocorrendo desde o final de 2020.
A operação, realizada entre os dias 15 e 16 de fevereiro, resultou na apreensão de mais de 1,7 mil máquinas de mineração de Bitcoin, além da prisão de sete suspeitos que pertenceriam a uma organização criminosa especializada em minerar a criptomoeda. De acordo com as autoridades, outros integrantes ainda estão soltos, e entre estes, está o líder do grupo. No entanto, as prisões efetuadas teriam sido suficientes para desmantelar a operação.
O roubo de eletricidade acontecia com a adulteração dos contadores de energia, que registravam um consumo muito abaixo do real. A energia elétrica, vale lembrar, representa o principal custo da mineração de Bitcoin, atividade concentrada principalmente em países asiáticos e no Leste Europeu.
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