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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Mazola Júnior diz que Vitória está 'abaixo' na parte física; preparador do time rebate

por Matheus Caldas
Momentos antes de ser demitido na última terça-feira (22), após derrota do Vitória por 3 a 0 para o CSA, pela 31ª rodada da Série B, o técnico Mazola Júnior criticou, em entrevista à imprensa, a preparação física do time, que está na 15ª posição da competição nacional. Fotos: Letícia Martins e divulgação / EC Vitória

“Estamos sofrendo muito, principalmente no aspecto físico. Alguns jogadores muito abaixo nesse aspecto, além das características de alguns atletas que estão a demonstrar um abatimento muito grande em relação à situação que o Vitória se encontra”, afirmou, após a partida realizada no estádio Rei Pelé, em Maceió.

“A equipe do CSA foi muito superior a nossa. Que eu vi até o momento na Série B, é uma equipe muito bem treinada, com muitos sincronismos e mecanismos já automatizados. Uma equipe muito difícil de ser marcada e que tem muitas opções, tanto na parte ofensiva quando defensiva”, acrescentou o agora ex-técnico rubro-negro.

A RESPOSTA
Preparador físico do Leão, Ednilson Sena demonstrou surpresa com a fala de Mazola, mas esquivou-se de críticas ao ex-comandante do Vitória. “Eu não quero acreditar que um profissional que trabalhei alguns dias, uma pessoa idônea, boa, e que está lutando para vencer no futebol... Uma coisa que aprendi na minha vida profissional é ser ético. Cada um tem sua maneira, sua metodologia”, ponderou, em entrevista ao programa BN na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, com os jornalistas Glauber Guerra, Leandro Aragão e Emídio Pinto.

Ednilson ainda afirmou que os índices de intensidade avaliados pelos profissionais apontam que os jogadores vêm tendo desempenho físico semelhantes a níveis europeus. “Com o GPS, o Vitória, hoje, está na média de 14 a 19 de intensidade por jogo. Isto é uma intensidade muito boa para uma equipe que está disputando a Segunda Divisão. Isto é uma média de Champions League. Se você olhar lá, é uma média acima de 14 de intensidade”, explicou, citando exemplos de jogadores como os volantes Guilherme Rend, Matheus Frizzo e Fernando Neto, alguns dos que percorrem os maiores percursos dentro de campo.

Ele também disse que não exime a preparação física do clube de culpa no desempenho, mas diz que o principal problema não é este. “Claro que você pode correr errado. Mas eu tenho certeza e convicção que o problema do Vitória não é físico. Não estou querendo me eximir de culpa. Existem atletas que machucam, que não suportam, mas temos que olhar um jogador como Wallace, que estava parado há um tempo na Turquia, teve só um edema e está jogando todas as partidas”, concluiu.

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