A pandemia da Covid-19 e a necessidade de isolamento social turbinaram o mercado nacional de brinquedos eróticos. No Brasil, entre março, abril e maio foram vendidos 1 milhão de vibradores — 50% a mais do que o mesmo período do ano passado.
O levantamento é do portal Mercado Erótico. “Os lojistas nunca venderam tanto vibrador, consolos e plugs na história”, conta Paula Aguiar, fundadora do portal e ex-presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sexual.
O item mais comercializado foi o vibrador do tipo bullet. Ele é pequeno e funciona com controle remoto. “Trata-se da porta de entrada para esse mercado: o primeiro brinquedo sexual da mulher por ser potente, barato e fácil de manusear”, afirma Aguiar. Existem inúmeras variações de bullets. “Há modelos que começam a partir de 100 reais até outros banhados a ouro e sem fio”, conta a especialista.
Em abril, a Revista Veja publicou uma reportagem sobre como o coronavírus afetou a vida sexual de todos: solteiros e casados. Com solteiros receosos de se relacionar com desconhecidos e casados estressados pela convivência, a pandemia atingiu em cheio a vida (e a libido) de todos.
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