Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
A prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz não provocou danos à taxa de aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O chefe do Executivo é aprovado por 32% dos eleitores, o mesmo índice registrado pela pesquisa no fim de maio (33%), considerando a margem de erro.
Da mesma forma, a taxa de rejeição do governo é de 44% — na rodada anterior, o registro foi de 43%. Já o grupo que avalia o governo como regular oscilou de 22%, em maio, para 23%.
O instituto Datafolha verificou esse resultado, que é similar ao registrado pelo DataPoder360 (veja aqui) após entrevistar 2.016 pessoas por telefone na terça (23) e na quarta-feira (24). A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.
Apesar disso, o jornal Folha de S. Paulo indica que o caso Queiroz tem potencial destrutivo, pois a aprovação do presidente cai para 15% entre aqueles que acham que ele sabia onde Queiroz estava escondido. O ex-assessor, que é implicado junto com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), no processo que apura rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), estava abrigado em um imóvel que pertence ao agora ex-advogado de Flávio, Frederick Wassef (saiba mais aqui e aqui).
Outros detalhes do levantamento indicam que Bolsonaro mantém o perfil de aprovação. Os que mais o rejeitam são jovens de 16 a 24 anos (54%), pessoas com nível superior (53%) e pessoas com renda acima de 10 salários mínimos (52%).
Por outro lado, pessoas de 35 a 44 anos (37%), empresários (51%) e os que sempre confiam em Bolsonaro (92%) aprovam a gestão. Para 42% dos moradores da região Sul, o governo é ótimo ou bom.
No quesito confiança, 46% dizem que nunca confiam no presidente, 20% sempre confiam e 32% dizem que acreditam nele às vezes. O Nordeste se mantém como a região onde ele é mais rejeitado: 52% avaliam o governo como ruim ou péssimo e 53% nunca confiam nele.
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