Foto: Reprodução / Veja
O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, negou, nesta sexta-feira (17), um habeas corpus pedido pela defesa do senador Flávio Bolsonaro que pleiteava paralisar as investigações que apuram crimes de peculato e lavagem de dinheiro em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, desde janeiro do ano passado. De acordo com O Globo, o senador argumenta que ocorreu quebra de sigilo fiscal e bancário na comunicação feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre suas movimentações atípicas.
Os relatórios de inteligência financeira, que instruíram a primeira fase das investigações, revelaram movimentações atípicas de recursos no gabinete de Flávio, na época em que era deputado estadual no Rio. O primeiro mostrou a movimentação de R$ 1,2 milhão de Fabrício Queiroz - o documento abriu as investigações.
Depois, por meio de outro relatório, ficou conhecido que o senador fez 48 depósitos de R$ 2 mil totalizando R$ 96 mil ao longo de cinco dias em junho de 2017. Esse relatório é um dos que a defesa alega que ocorreu quebra de sigilo bancário sem autorização judicial. Em abril do ano passado, o TJ do Rio autorizou a quebra de sigilo fiscal e bancário de Flávio e outras 95 pessoas e empresas, diz o jornal.
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