O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Educação (MEC) estão trabalhando em uma proposta de criação de uma "Rede Nacional Educativa" junto a emissoras de radiodifusão privadas e públicas.
A ideia é oferecer uma grade de até quatro horas diárias de conteúdos para alunos em processo de alfabetização, ensino fundamental e ensino médio e que estejam impossibilitados de receber a grade curricular nas escolas por conta das restrições do Coronavírus.
Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação e da União dos Dirigentes Municipais de Educação levada ao MCTIC, por conta da necessidade de articular a formação de uma rede de emissoras de TV para distribuir atividades educativas.
O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações criou no final de março a Rede Conectada MCTIC, justamente para articular ações emergenciais relacionadas à Covid-19 no campo das telecomunicações e da radiodifusão, e é nesse ambiente que a Rede Nacional Educativa está sendo discutida. A expectativa inicial do governo era lançar a plataforma de educação até meados de abril, mas fontes que estão a par das discussões acham improvável.
Da mesma forma, dificilmente o governo conseguirá que as emissoras privadas abram quatro horas de grade, como sugere o MEC, para o conteúdo da rede educativa, pelo menos as grandes redes nacionais. Algumas emissoras regionais podem ter interesse, entretanto. A rede ficaria principalmente a cargo das emissoras públicas (TV Brasil, canais do Legislativo etc) e algumas educativas estaduais que aceitem participar. Estima-se em um alcance de 2,5 mil municípios.
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