Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto
Apoiado pela ala militar, que já reconhece a incompatibilidade de Jair Bolsonaro (sem partido) com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, a saída do chefe da pasta da Saúde será ainda nesta semana.
A exoneração deve ser anunciada entre esta quarta-feira (15) e a próxima sexta-feira (17). Em sigilo, o próprio Mandetta e seu time já esperam pelo fim. Seguem trabalhando formalmente, mas já sentindo o cheiro de queimado, de acordo com a coluna Radar da revista Veja.
Auxiliar pessoal do presidente nessa cruzada contra as medidas adotadas por Mandetta na guerra ao coronavírus, Osmar Terra ganhou adesões importantes nas últimas horas. Ele conquistou o apoio dos filhos de Bolsonaro, como o Zero Um, Flávio, mas ainda enfrenta resistências na ala militar do governo.
Terra vem ganhando adesões por causa das críticas ao isolamento social implementado por governadores. O ex-ministro da Cidadania é o principal cotado para o cargo de Mandetta no momento.
Secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, é outro que começou a ser lembrado por apoiadores do Planalto depois da entrevista de Mandetta no domingo, como uma saída menos traumática, caso Bolsonaro decida demitir o atual ministro. Seria uma solução “meio termo” na crise.
Recentemente, um grupo influente de empresários bolsonaristas levou ao presidente o nome de Claudio Lottenberg para o cargo de ministro da Saúde na vaga que mais dia menos dia será aberta com a saída de Luiz Henrique Mandetta.
Presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein e tido como um dos líderes da comunidade judaica em São Paulo, Lottenberg é visto com bons olhos pelo empresariado, mas seus laços com João Doria praticamente inviabilizam a indicação.
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