Paulo Roberto de Caldas Osório, 45 anos, foi encontrado morto na tarde deste sábado (11/4), na cela onde era interno, no Complexo Penitenciário da Papuda. O homem estava preso, acusado de matar o próprio filho, Bernardo da Silva Marques Osório, de 1 ano e 11 meses, envenenado.
O caso ocorreu em novembro de 2019. De acordo com a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), Paulo usou a própria calça para produzir uma corda e se enforcar.
Paulo era servidor público e matou Bernardo em 29 de novembro do ano passado. O menino estava desaparecido desde a data, quando o metroviário o buscou em uma creche na 906 Sul. No carro, entregou um copo com suco de uva ao menino. A bebida estava envenenada com três comprimidos de uma medicação para insônia, que era consumida pelo servidor público. Quando pai e filho chegaram à residência, na 712 Sul, começaram os preparativos para a fuga.
Bernardo passou mal ao menos duas vezes, dentro da casa. Paulo deu banho na criança e, pouco depois, o colocou na cadeirinha de segurança, no veículo dele. Em depoimento aos investigadores da DRS, o homem afirmou que o menino estava dormindo e que a intenção dele era seguir até a Bahia e ficar alguns dias com o filho para dar um “susto” na mãe dele.
Paulo relatou que pegou a BR-020, para seguir até ao estado nordestino. No caminho, ao parar num posto para abastecer, notou que Bernardo estava morto. Ele continuou viagem e, após o ponto de divisa entre Goiás e Bahia, deixou o filho e a cadeirinha em um ponto de mata. Policiais civis realizaram buscas na área indicada pelo acusado, mas não encontraram o corpo. No entanto, havia indícios de que o servidor mentia sobre a localidade para que os agentes não chegassem até o corpo do menino. Fonte: Metrópoles
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