Demitido do Fluminense no final da manhã desta sexta-feira, o técnico Oswaldo de Oliveira se manifestou sobre a sua saída do clube e outros assuntos, entre os quais não esteve a discussão acalorada com o meia Paulo Henrique Ganso. Do Estadão
Por meio de nota, o agora ex-técnico do time tricolor lamentou a sua demissão, disse que seguirá na torcida e justificou os gestos obscenos em direção aos torcedores após o empate em 1 a 1 contra o Santos, na quinta, no estádio do Maracanã.
"Recebo a notícia com tristeza e lamentação, mas com serenidade, pois acreditava muito na continuidade do trabalho", afirmou o treinador, por meio de sua assessoria de imprensa. "Aceitei o desafio de assumir o time numa situação muito desconfortável na tabela e sabia que não seria fácil revertê-la, diante de tantas dificuldades encontradas no dia a dia do clube. Saio com a consciência tranquila de que dei o meu melhor e me dediquei ao máximo para que os resultados fossem alcançados", completou.
Oswaldo de Oliveira não citou o desentendimento com Paulo Henrique Ganso, a quem chamou de "vagabundo", depois de ter sido xingado de "burro" pelo meia, limitando-se a dizer que "nunca tive qualquer problema dentro de campo com nenhum atleta. Portanto, não aceito atitudes desrespeitosas". No entanto, o treinador se pronunciou sobre os gestos obscenos que fez para alguns torcedores na saída de campo.
"E aproveito também para deixar claro que o meu desentendimento ontem (quinta-feira) após o jogo se deu pelo fato de três ou quatro torcedores passarem os 90 minutos ofendendo a minha família, algo que nunca compactuarei. Quanto aos gritos vindos da arquibancada, é algo que faz parte do futebol", afirmou. Estadão.
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