O prefeito Fernando Gomes recebeu, na tarde da última terça-feira (26), representantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que reapresentaram estudo técnico com vistas a uma possível concessão dos serviços de água e esgoto de Itabuna. No mês passado a equipe técnica da fundação já tinha apresentado o diagnóstico do sistema operacional da Emasa, mas o prefeito pediu alterações em alguns dos itens, a exemplo da inclusão da taxa social que isenta famílias de baixa renda a pagar contas de água.
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Segundo o prefeito, o município não tem capacidade financeira para investimentos em projetos dessa natureza, dai a necessidade de uma possível concessão da empresa. Fernando Gomes disse que Itabuna, com uma população superior a 200 mil habitantes, enfrenta sérios problemas no sistema de água e esgoto, sem contar com o a questão da poluição do Rio Cachoeira.
“Precisamos mudar a tubulação de água e de esgoto que é muito antiga e, principalmente, tirar o esgoto e salvar nosso rio Cachoeira”, disse o prefeito, acrescentando que a concessionária se encarregará de solucionar tais questões, porque estará apta a fazer investimentos nesse sentido.
O presidente da Emasa, Jader Guedes, confirmou o que todo mundo já sabe: que o município não tem condições financeiras para limpar o rio, tratar o esgoto em 100% e ampliar a oferta de água para atender satisfatoriamente toda a população de Itabuna.
A coordenadora de Projetos da Fundação Getúlio Vargas, Rosane Coelho da Costa, junto com outros três técnicos da FGV, mostrou, por meio de gráfico, o estudo feito pela fundação já com as alterações. A coordenadora disse que a proposta é universalizar o sistema de água e esgoto em Itabuna, incluindo a preservação do manancial existente.
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