Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Após nova troca de farpas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ministros da ala militar do governo querem que o capitão "volte para o compasso" e chame o democrata para conversar. Eles defendem que o momento agora é de foco na aprovação da reforma da Previdência, pauta prioritária da gestão.
"Estamos gastando pólvora em chimango", descreveu um integrante do governo, segundo informações do Blog da Andréia Sadi, no G1.
A rusga entre Maia e Bolsonaro voltou a ser inflamada após o presidente da República declarar, em entrevista a TV Band, que o democrata foi afetado por problemas pessoais, o que foi interpretado como uma referência à prisão do ex-ministro Moreira Franco (saiba mais aqui), que é padrasto da esposa de Maia, na última semana.
Na sequência, o presidente da Câmara declarou que Bolsonaro está brincando de presidir o Brasil.
Diante dessa crise, de acordo com o blog, interlocutores do presidente disseram que ao aprovar a PEC do Orçamento, na terça (26), a Câmara foi motivada por uma "crise de abstinência de protagonismo". A medida retirou poder do governo para manobrar gastos públicos (saiba mais aqui).
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