Foto: Divulgação / CDC
Agentes de saúde da República Democrática do Congo estariam condicionando a vacinação contra ebola em mulheres à prática de sexo. A denúncia foi feita por ONGs que atuam no país.
Pesquisas das entidades apontaram um aumento na violência de gênero desde o início do surto da doença, em agosto de 2018. Segundo o jornal O Globo, os estudos foram apresentados em uma força-tarefa nacional em Beni, com o objetivo de pedir a emissão de um alerta global por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um dos levantamento mostra a crescente preocupação sobre a troca do tratamento de ebola por "favores" sexuais. A situação foi mencionada por diversos grupos focais. No entanto, as análises ainda estão em nível preliminar. O Comitê Internacional de Resgate afirmou que buscará meios de aprofundar as investigações e trabalhar com parceiros, para garantir a proteção de mulheres e crianças.
"A região da República Democrática do Congo tem um longo histórico de violência sexual e exploração de mulheres e crianças. Apesar de absurdo, este é um problema que poderia ter sido previsto. Agentes humanitários poderiam ser melhor preparados para evitar que isso acontecesse", afirmou Trina Helderman, conselheira da Medair, ONG de ajuda humanitária.
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